O alagamento, um problema vivido por moradores de vários pontos da cidade em dias de chuva forte, vem sendo combatido pela administração municipal com a limpeza de galerias e bueiros, entre outras ações. O trabalho, porém, revela uma prática inadequada da população que agrava ainda mais o problema: o lixo descartado nas sarjetas que, levado pela enxurrada, entope a rede pluvial. O prefeito Fernando Scanavaca e o secretário municipal de Obras, Planejamento Urbano e Projetos Técnicos, Renato Caobianco, acompanharam o serviço na manhã desta segunda-feira, 20, no Jardim Kennedy. Um caminhão equipado com jato d’água de alta pressão e sucção de resíduos foi contratado pelo município e vem desobstruindo bueiros nos pontos mais críticos. O entupimento ocorre quando resíduos sólidos jogados na rua, como garrafas PET, pneus, brinquedos velhos, sacos plásticos, pedaços de madeira, restos de construção e até cimento, são jogados na rua. “Virou prática comum lavar betoneiras na rua, jogando os restos de concreto no bueiro. O material endurece e reduz a capacidade de escoamento, causando obstrução”, explicou o secretário. Muitas donas de casa também tem o hábito de varrer a calçada na frente das suas casas e jogar o lixo nos bueiros. As galerias precisam estar limpas para escoar a água da chuva. “O lixo jogado de forma irresponsável na rua causa entupimento. A água se acumula, provoca alagamentos e muito transtorno. Precisamos tomar o cuidado de descartar devidamente o lixo e os recicláveis”, cobrou o prefeito. Scanavaca lembra que a cidade conta com coleta regular e diária de lixo, coleta semanal de recicláveis e periódica de volumosos, além de aterro sanitário aberto à destinação de vários tipos de detritos. “Temos todas as condições, mas a população precisa colaborar, fazer a sua parte. Para evitar alagamentos, não podemos mais jogar o lixo na rua”, completou.