Durante reunião com secretários, diretores e chefes de divisões da Prefeitura, o prefeito Moacir Silva fez uma breve avaliação dos reflexos da crise econômica nos programas administrativos municipais de Umuarama. “Vamos tirar o pé do acelerador, diminuindo o ritmo das ações para nos adequar à nova realidade das finanças”, disse, depois de informar que os repasses do FPM – Fundo de Participação dos Municípios, sofreu um corte de 15 %, em média, nos meses de janeiro e fevereiro. E não há indicação de que a situação se reverta nos próximos meses.O FPM é a maior fonte de renda da absoluta maioria dos municípios brasileiros e a diminuição nos repasses tem consequências imediatas sobre as finanças das Prefeituras, que se obrigam a rever programas e projetos de investimentos para poder priorizar os serviços e a folha de pagamento. Moacir Silva admitiu que a crise econômica é mais séria do que “a marolinha” alardeada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Vamos rever os investimentos previstos para este início de gestão”, esclareceu o prefeito, referindo-se a uma série de ações que vem sendo articuladas para o próximo mês. “Infelizmente, teremos que retardar o início de alguns projetos”, reconheceu o prefeito.A recomendação foi feita durante a primeira reunião de avaliação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que define o orçamento municipal de Umuarama para 2010.Cada secretaria apresentou suas propostas, enfatizando os investimentos do próximo ano. A diretoria de Planejamento apresentou uma proposta orçamentária de R$ 158.933.000,00, o que representa um aumento de 18,23 % sobre o orçamento deste ano, que é de R$ 134.427.314,00. O aumento deve-se, essencialmente, à previsão de captação de recursos oriundos de convênios com a União e o Estado.