A Secretaria Municipal de Saúde fez um alerta à população, nesta sexta-feira, 14, para retomar os cuidados diante do aumento no número de casos de covid-19. A infecção pelo coronavírus vem aumentando nos últimos meses, o que exige uma atenção especial quanto às medidas preventivas. A dica mais importante é manter a vacinação em dia, para evitar o agravamento dos sintomas. A orientação tem por base o salto no número de casos positivos em outubro, quando foram confirmados 45 novos casos. Entre os meses de abril a setembro, a média estava em pouco mais de seis casos por mês. A incidência de covid-19 na população também mantém-se elevada em novembro. Embora o mês ainda esteja na primeira quinzena, a Secretaria de Saúde já registrou 116 notificações, com 52 casos confirmados (já superando o total de outubro) e 64 exames negativos. Entre 1º de abril e 14 de novembro, Umuarama registrou 634 notificações, das quais 134 pessoas testaram positivo para o coronavírus e 500 suspeitas foram descartadas. “As pessoas precisam voltar a tomar a vacina. A cobertura vacinal caiu bastante nos últimos meses, o que aumenta os riscos de disseminação do vírus, que está em constante mutação”, orientou a chefe da Vigilância em Saúde, Renata Pittito. Além de manter a vacinação em dia, a Secretaria de Saúde orienta à população redobrar os cuidados e retomar medidas preventivas como o uso álcool gel e higienização constante das mãos, evitar contato com os demais se tiver sintomas respiratórios, usar máscara e procurar o médico caso os sintomas se agravem. A vacina de covid-19 para adultos está disponível durante a semana em quatro unidades básicas de saúde (UBS) de referência: Vitória Régia, Guarani/Anchieta, Jardim Cruzeiro e Posto de Saúde Central. Gestantes devem tomar uma dose da vacina a cada gestação. Para os idosos, a rotina é uma dose a cada período de 6 meses. Crianças acima de 6 meses até 5 anos incompletos devem seguir o esquema de duas ou três doses anuais – a depender do fabricante. A recomendação é uma dose anual também para os grupos prioritários, que incluem pessoas em instituições de longa permanência, imunocomprometidas, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, com comorbidades, privadas de liberdade, funcionários do sistema prisional, adolescentes em medida socioeducativa e pessoas em situação de rua.