Através de operação conjunta entre Vigilância Sanitária e Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, realizada ontem (5) nas imediações do bairro Arco Íris, uma pequena quantidade de leite ‘in natura’ (sem pasteurização) foi apreendida.“O objetivo de ações do gênero é resguardar os direitos do consumidor. Uma pessoa abordada estava com produtos impróprios para o consumo e vai responder através de processo administrativo”, explica a coordenadora Renata Pititto. “Estamos montando barreiras nos bairros para combater a venda clandestina de leite”, ressalta.O produto apreendido era distribuído sem as mínimas condições de higiene (alta temperatura, embalagem imprópria, sem rotulagem, sem pasteurização e transportado de forma inadequada). A atividade é considerada crime contra a saúde pública. “O consumidor tem direito a um produto de qualidade e devidamente identificado em relação à origem, fabricação, lote e outras informações”, lembra Pititto.Outras pessoas nas mesmas condições fugiram do cerco. A Vigilância Sanitária e a Secretaria de Agricultura, entretanto, manterão o trabalho. “O laticínio existente, da Associação dos Produtores e Entregadores de Leite de Umuarama (Apelu), trata do leite produzido e pode eliminar a figura do atravessador, oferecendo uma melhor rentabilidade ao produtor. Portanto, não existe razão para a volta da clandestinidade”, complementa Renata Pititto.A Vigilância Sanitária recomenda que o consumidor não incentive a prática. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o consumo de leite clandestino pode ocasionar aproximadamente 23 doenças, como tuberculose, clostridiose, brucelose, listeriose e intoxicações alimentares por Staphylococcus aureus.