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Secretaria Municipal de Sa�de realiza capacita��o sobre a gripe A
Data de publicação: 06/07/2009
O contexto da gripe A (H1N1) será abordado em um curso destinado à capacitação de médicos, enfermeiros e representantes de outros segmentos para o manejo de casos suspeitos da doença, promovido pela Secretaria Municipal de Saúde. O treinamento ocorrerá na próxima quarta-feira (8) e também na quinta (9), no anfiteatro da Prefeitura, das 13h30 às 16h30.No município existem quatro casos suspeitos e um confirmado. O 32° Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado, divulgado no último domingo, trouxe a confirmação de mais dois casos. O Paraná tem o registro de 555 notificados ao Ministério da Saúde, dos quais 33 já confirmados, 137 descartados e 385 aguardando resultados. Os profissionais receberão orientações sobre a identificação dos casos da gripe, medidas de prevenção a serem adotadas e transferência dos pacientes para o hospital de referência, além de monitoramento de pessoas com indicativos de suspeita. O infectologista Ricardo Delfim Persi será o ministrante."O alerta deve ser permanente", diz a coordenadora da Vigilância em Saúde, Renata Pitito. "Pretendemos, com a capacitação, atualizar o protocolo de atendimento", explica. No primeiro dia, o público a ser abordado será composto por médicos e enfermeiros da atenção básica, pronto atendimento e outros profissionais (estão sendo convidados representantes de hospitais, entidades como a Associação Médica e outras). Na quinta, será a vez de agentes comunitários, agentes ambientais e representantes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Guarda Municipal e outras instituições.CuidadosSegundo especialistas, medidas de caráter individual são necessárias para ajudar na prevenção e combate à gripe. As pessoas devem evitar aglomerações, lavar as mãos sempre e utilizar recipientes descartáveis para comer ou beber em pontos de embarque nacionais ou internacionais. A automedicação também deve ser evitada e quem sentir os sintomas da gripe deve procurar um médico.Os sintomas de contaminação pela Influenza A (H1N1) são semelhantes aos de uma gripe comum: febre superior a 38 graus, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal. Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória deve ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, período em que a pessoa espalha o vírus. A amostra tem de ser examinada em laboratório.Apesar de a gripe apresentar baixa mortalidade (quatro óbitos para cada mil infectados), torna-se mais grave em quem já tem problemas de saúde.O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou na última sexta-feira que exames de laboratório para confirmar casos de gripe suína só serão feitos em pacientes que apresentem quadro grave ou estejam incluídos nos grupos de risco - crianças com menos de 2 anos, idosos acima de 60, pessoas com imunidade baixa ou portadores de doenças como diabetes. Segundo o ministro, se os sintomas forem "leves", o médico deve recomendar isolamento domiciliar, período de afastamento do trabalho e prescrever o tratamento dos sintomas. Nesses casos, explicou ele, não será pedida confirmação via exame laboratorial.A medida gerou certa polêmica, já que é praticamente unânime entre infectologistas que não há como saber se o paciente está com gripe suína pelo exame clínico e é importante diagnosticar a doença o mais rápido possível, pois os antivirais só têm efeito até 48 horas após surgirem os primeiros sintomas.
No município existem quatro casos suspeitos e um confirmado. O 32° Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado, divulgado no último domingo, trouxe a confirmação de mais dois casos. O Paraná tem o registro de 555 notificados ao Ministério da Saúde, dos quais 33 já confirmados, 137 descartados e 385 aguardando resultados. Os profissionais receberão orientações sobre a identificação dos casos da gripe, medidas de prevenção a serem adotadas e transferência dos pacientes para o hospital de referência, além de monitoramento de pessoas com indicativos de suspeita. O infectologista Ricardo Delfim Persi será o ministrante.
"O alerta deve ser permanente", diz a coordenadora da Vigilância em Saúde, Renata Pitito. "Pretendemos, com a capacitação, atualizar o protocolo de atendimento", explica. No primeiro dia, o público a ser abordado será composto por médicos e enfermeiros da atenção básica, pronto atendimento e outros profissionais (estão sendo convidados representantes de hospitais, entidades como a Associação Médica e outras). Na quinta, será a vez de agentes comunitários, agentes ambientais e representantes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Guarda Municipal e outras instituições.
Cuidados
Segundo especialistas, medidas de caráter individual são necessárias para ajudar na prevenção e combate à gripe. As pessoas devem evitar aglomerações, lavar as mãos sempre e utilizar recipientes descartáveis para comer ou beber em pontos de embarque nacionais ou internacionais. A automedicação também deve ser evitada e quem sentir os sintomas da gripe deve procurar um médico.
Os sintomas de contaminação pela Influenza A (H1N1) são semelhantes aos de uma gripe comum: febre superior a 38 graus, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal. Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória deve ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, período em que a pessoa espalha o vírus. A amostra tem de ser examinada em laboratório.
Apesar de a gripe apresentar baixa mortalidade (quatro óbitos para cada mil infectados), torna-se mais grave em quem já tem problemas de saúde.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou na última sexta-feira que exames de laboratório para confirmar casos de gripe suína só serão feitos em pacientes que apresentem quadro grave ou estejam incluídos nos grupos de risco - crianças com menos de 2 anos, idosos acima de 60, pessoas com imunidade baixa ou portadores de doenças como diabetes.
Segundo o ministro, se os sintomas forem "leves", o médico deve recomendar isolamento domiciliar, período de afastamento do trabalho e prescrever o tratamento dos sintomas. Nesses casos, explicou ele, não será pedida confirmação via exame laboratorial.
A medida gerou certa polêmica, já que é praticamente unânime entre infectologistas que não há como saber se o paciente está com gripe suína pelo exame clínico e é importante diagnosticar a doença o mais rápido possível, pois os antivirais só têm efeito até 48 horas após surgirem os primeiros sintomas.