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Aquisi��o emergencial normaliza provimento de rem�dios

Data de publicação: 17/02/2009

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A Divisão de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde normalizou o suprimento de remédios entregues à população através de uma aquisição emergencial. Os profissionais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) já receberam a lista de medicamentos básicos disponíveis para o primeiro semestre.

“Solicitações que não se enquadram na lista de distribuição da rede municipal de Saúde devem ser feitas em formulário específico, mediante apresentação de justificativa médica”, explica a chefe do setor, Francielize Marchi Valese. Na sequência, será realizada a análise do processo e emitidos pareceres técnicos do médico auditor e farmacêutico.

O elenco básico é composto por 61 remédios, em consonância com o que preconiza a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME), do Ministério da Saúde. Alguns possuem grandes demandas e estiveram momentaneamente em falta, como o captopril (usado no tratamento da hipertensão arterial). O fornecimento foi afetado pelo encerramento das licitações, em dezembro do ano passado. Um levantamento apurou o consumo médio.

Os pacientes contam ainda com a Farmácia Popular, programa criado para ampliar o acesso da população aos medicamentos considerados essenciais no tratamento de doenças com maior ocorrência na população. A iniciativa beneficia principalmente pessoas que têm dificuldade para realizar o tratamento por causa do custo do medicamento. Na Farmácia Popular é possível encontrar dezenas de remédios com até 90% de desconto.

Padronização

“Estamos elaborando um memento (conjunto de informações técnico-científicas orientadoras sobre medicamentos, visando o uso racional) terapêutico, com padronização de protocolos clínicos. O objetivo é assegurar o acesso ao medicamento pelo paciente, melhorando o critério de seleção para atender de forma mais eficaz os usuários”, ressalta Valese.

Segundo ela, a padronização através de protocolos clínicos pode representar economia considerável. “No momento da prescrição, o médico seguirá a orientação pelo princípio ativo, o que reduz a pressão exercida pelas indústrias farmacêuticas”, diz.

Uma comissão técnica avaliará periodicamente a lista padronizada, verificando doenças de maior prevalência. Medicamentos considerados obsoletos poderão ser substituídos. “Será possível planejar e montar uma logística de orçamento para atender o usuário de forma mais eficaz”, complementa.
 
 
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