MOBILIZAÇÃO SOCIAL
Campanha reforça o ativismo pelo fim da violência contra a mulher
Data de publicação: 19/11/2025
O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Umuarama (CMDM) abriu nesta quarta-feira, 19, a campanha “21 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra a Mulher” com um café da manhã na Secretaria-Executiva dos Conselhos, reunindo, servidoras, conselheiras, representantes de entidades e membros da comunidade. A presidente do conselho e coordenadora do CRAM (Centro de Referência em Atendimento à Mulher), Márcia Cristina de Souza, explicou que a campanha se estende de 20 de novembro e 10 de dezembro, reunindo datas simbólicas que destacam diferentes formas de violência de gênero. A intenção é estimular a mobilização social, política e institucional para enfrentar variadas formas de violência que ameaçam as mulheres. “Mundialmente a campanha tem 16 dias, mas no nosso país o período foi ampliado para incluir o Dia da Consciência Negra. Cada data reforça a conscientização, prevenção e promoção dos direitos humanos das mulheres”, afirmou Márcia. As principais datas do movimento são 20/11 – Dia da Consciência Negra, que reforça o combate ao racismo estrutural e o sexismo na vida das mulheres negras, tornando-as as mais afetadas pelas formas de violência; 25/11 – Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher; 1º/12 – Dia Mundial de Luta contra a Aids; 6/12 – Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres; e 10/12 – Dia Internacional dos Direitos Humanos. No período da campanha onde são promovidas ações, debates, campanhas educativas, atos e atividades de engajamento, buscando fortalecer políticas públicas e ampliar conhecimento da população sobre os temas. “A responsabilidade do combate à violência contra a mulher é coletiva e contínua e em Umuarama não é diferente”, acrescentou a presidente do CMDM. PROGRAMAÇÃO 22/11, com início à 13h30 – Roda de conversa sobre saúde mental e racismo 1º/11, a partir das 8h – Seminário no auditório Prefeitura sobre a Campanha Laço Branco, incentivando os homens a usarem o laço em apoio à causa do combate à violência contra a mulher 9/11, a partir das 8h – 1º Seminário de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher 1º/12, das 9h às 17h – Evento Dezembro Vermelho – Conscientização e Prevenção ao HIV/AIDS, no auditório da Prefeitura, promovido pelo Grupo União Pela Vida ESCOLA DE SAMBA O encontro mostrou um pouco da história de dona Marilza Quintino, 79 anos e quase 40 anos dedicados ao carnaval de rua. Símbolo de resistência da arte, cultura e tradição carnavalesca, ela foi a grande homenageada da manhã. Fundadora da Escola de Samba Unidos de Vila Tiradentes, ela construiu o sonho ao lado de marido ‘Velho Armando’, já falecido, que também deixou sua marca na cultura local. Juntos, eles iniciaram em 1987 um movimento que ultrapassou o carnaval: criaram um espaço de pertencimento, arte, memória e identidade. “Após a partida do marido, dona Marilza manteve viva essa chama com o apoio das filhas Yara e Yeda, e depois dos netos. Ela transformou a Unidos da Vila Tiradentes em um legado familiar e comunitário”, acrescentou Márcia Cristina de Souza. O trabalho silencioso e incansável preserva uma forte expressão da cultura afro-brasileira, o samba, tradição e voz do povo negro. “Sua presença não é apenas uma apresentação cultural, mas um testemunho de história, de luta, coragem e amor pela cultura negra. Agradecemos por compartilhar esse legado e nos possibilitar um momento de aprendizado, acolhimento e valorização das nossas raízes”, completou.
O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Umuarama (CMDM) abriu nesta quarta-feira, 19, a campanha “21 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra a Mulher” com um café da manhã na Secretaria-Executiva dos Conselhos, reunindo, servidoras, conselheiras, representantes de entidades e membros da comunidade.
A presidente do conselho e coordenadora do CRAM (Centro de Referência em Atendimento à Mulher), Márcia Cristina de Souza, explicou que a campanha se estende de 20 de novembro e 10 de dezembro, reunindo datas simbólicas que destacam diferentes formas de violência de gênero.
A intenção é estimular a mobilização social, política e institucional para enfrentar variadas formas de violência que ameaçam as mulheres. “Mundialmente a campanha tem 16 dias, mas no nosso país o período foi ampliado para incluir o Dia da Consciência Negra. Cada data reforça a conscientização, prevenção e promoção dos direitos humanos das mulheres”, afirmou Márcia.
As principais datas do movimento são 20/11 – Dia da Consciência Negra, que reforça o combate ao racismo estrutural e o sexismo na vida das mulheres negras, tornando-as as mais afetadas pelas formas de violência; 25/11 – Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher; 1º/12 – Dia Mundial de Luta contra a Aids; 6/12 – Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres; e 10/12 – Dia Internacional dos Direitos Humanos.
No período da campanha onde são promovidas ações, debates, campanhas educativas, atos e atividades de engajamento, buscando fortalecer políticas públicas e ampliar conhecimento da população sobre os temas. “A responsabilidade do combate à violência contra a mulher é coletiva e contínua e em Umuarama não é diferente”, acrescentou a presidente do CMDM.
PROGRAMAÇÃO
22/11, com início à 13h30 – Roda de conversa sobre saúde mental e racismo
1º/11, a partir das 8h – Seminário no auditório Prefeitura sobre a Campanha Laço Branco, incentivando os homens a usarem o laço em apoio à causa do combate à violência contra a mulher
9/11, a partir das 8h – 1º Seminário de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher
1º/12, das 9h às 17h – Evento Dezembro Vermelho – Conscientização e Prevenção ao HIV/AIDS, no auditório da Prefeitura, promovido pelo Grupo União Pela Vida
ESCOLA DE SAMBA
O encontro mostrou um pouco da história de dona Marilza Quintino, 79 anos e quase 40 anos dedicados ao carnaval de rua. Símbolo de resistência da arte, cultura e tradição carnavalesca, ela foi a grande homenageada da manhã. Fundadora da Escola de Samba Unidos de Vila Tiradentes, ela construiu o sonho ao lado de marido ‘Velho Armando’, já falecido, que também deixou sua marca na cultura local.
Juntos, eles iniciaram em 1987 um movimento que ultrapassou o carnaval: criaram um espaço de pertencimento, arte, memória e identidade. “Após a partida do marido, dona Marilza manteve viva essa chama com o apoio das filhas Yara e Yeda, e depois dos netos. Ela transformou a Unidos da Vila Tiradentes em um legado familiar e comunitário”, acrescentou Márcia Cristina de Souza.
O trabalho silencioso e incansável preserva uma forte expressão da cultura afro-brasileira, o samba, tradição e voz do povo negro. “Sua presença não é apenas uma apresentação cultural, mas um testemunho de história, de luta, coragem e amor pela cultura negra. Agradecemos por compartilhar esse legado e nos possibilitar um momento de aprendizado, acolhimento e valorização das nossas raízes”, completou.
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