Saúde
Hanseníase é uma doença crônica, porém tem tratamento gratuito pelo SUS
Data de publicação: 03/02/2023
Ambulatório de Infectologia de Umuarama realizam ações para informar e combater o preconceito sobre a enfermidade Uma doença negligenciada e que traz ainda grande carga de preconceito. É com esta frase que a enfermeira Iolanda Yoko Tominaga, do Ambulatório Municipal de Infectologia, descreve a hanseníase, que por muito tempo foi chamada de lepra. Ela apresentou uma palestra sobre o tema na manhã desta sexta-feira (3) para usuários da Apromo Albergue, em referência ao Janeiro Roxo, mês de combate à enfermidade. O dia 31 de janeiro é considerado o Dia Mundial de Combate à Hanseníase, porém, como recomenda a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o Ambulatório de Infectologia de Umuarama também dedica o mês de janeiro à divulgação da campanha de conscientização sobre a doença, que é crônica e transmissível, porém tem tratamento gratuito oferecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde) por meio da Secretaria Municipal de Saúde. Alguns números são alarmantes, como explica a enfermeira. “Temos dados apontando que o Brasil concentra 90% dos casos de hanseníase na América Latina, além de ocupar o 2º lugar no ranking mundial, atrás apenas da Índia. Os portadores são vítimas do preconceito e da falta de informação. E vale a pena destacar que o tratamento é gratuito, mas deve começar o mais rápido possível e principalmente não deve ser interrompido ou abandonado antes da liberação médica”, alerta. Como a hanseníase ainda traz esse aspecto negativo, muitas pessoas sequer buscam tratamento. Porém Iolanda reforça que é fundamental procurar a unidade de saúde o mais rápido possível para assegurar o acesso ao diagnóstico e ao tratamento precoce. “Os sintomas mais comuns são manchas na pele, com mudanças na sensibilidade dolorosa, térmica e tátil, sensação de fisgada, choque, dormência e formigamento ao longo dos nervos dos membros, perda de pelos em algumas áreas, redução da transpiração e inchaço e dor nas mãos, pés e articulações, entre outros”, indica. A coordenadora do Ambulatório Municipal de Infectologia, Maria de Lourdes Gianini, instrui a população para que, em caso de apresentar um ou mais desses sinais e sintomas, é preciso procurar ajuda médica o mais rápido possível. “O posto de saúde mais próximo de sua casa ou uma equipe de saúde da família com certeza vão ajudar. Após fazer exames e se for constatada a doença, o paciente será encaminhado aqui para o Ambulatório, onde terá todo apoio necessário”, explica. Outro ponto que Maria de Lourdes destaca é que, em caso de diagnóstico confirmado para hanseníase, é preciso orientar as pessoas com as quais mantém contato próximo e regular, como familiares, amigos, colegas de trabalho, a também irem ao médico para serem examinadas. “Quem tem diagnóstico para hanseníase deve começar a tomar os medicamentos prescritos de imediato. Ao fazer isso, o paciente deixa de ser transmissor da doença”, esclarece.
Ambulatório de Infectologia de Umuarama realizam ações para informar e combater o preconceito sobre a enfermidade
Uma doença negligenciada e que traz ainda grande carga de preconceito. É com esta frase que a enfermeira Iolanda Yoko Tominaga, do Ambulatório Municipal de Infectologia, descreve a hanseníase, que por muito tempo foi chamada de lepra. Ela apresentou uma palestra sobre o tema na manhã desta sexta-feira (3) para usuários da Apromo Albergue, em referência ao Janeiro Roxo, mês de combate à enfermidade.
O dia 31 de janeiro é considerado o Dia Mundial de Combate à Hanseníase, porém, como recomenda a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o Ambulatório de Infectologia de Umuarama também dedica o mês de janeiro à divulgação da campanha de conscientização sobre a doença, que é crônica e transmissível, porém tem tratamento gratuito oferecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde) por meio da Secretaria Municipal de Saúde.
Alguns números são alarmantes, como explica a enfermeira. “Temos dados apontando que o Brasil concentra 90% dos casos de hanseníase na América Latina, além de ocupar o 2º lugar no ranking mundial, atrás apenas da Índia. Os portadores são vítimas do preconceito e da falta de informação. E vale a pena destacar que o tratamento é gratuito, mas deve começar o mais rápido possível e principalmente não deve ser interrompido ou abandonado antes da liberação médica”, alerta.
Como a hanseníase ainda traz esse aspecto negativo, muitas pessoas sequer buscam tratamento. Porém Iolanda reforça que é fundamental procurar a unidade de saúde o mais rápido possível para assegurar o acesso ao diagnóstico e ao tratamento precoce. “Os sintomas mais comuns são manchas na pele, com mudanças na sensibilidade dolorosa, térmica e tátil, sensação de fisgada, choque, dormência e formigamento ao longo dos nervos dos membros, perda de pelos em algumas áreas, redução da transpiração e inchaço e dor nas mãos, pés e articulações, entre outros”, indica.
A coordenadora do Ambulatório Municipal de Infectologia, Maria de Lourdes Gianini, instrui a população para que, em caso de apresentar um ou mais desses sinais e sintomas, é preciso procurar ajuda médica o mais rápido possível. “O posto de saúde mais próximo de sua casa ou uma equipe de saúde da família com certeza vão ajudar. Após fazer exames e se for constatada a doença, o paciente será encaminhado aqui para o Ambulatório, onde terá todo apoio necessário”, explica.
Outro ponto que Maria de Lourdes destaca é que, em caso de diagnóstico confirmado para hanseníase, é preciso orientar as pessoas com as quais mantém contato próximo e regular, como familiares, amigos, colegas de trabalho, a também irem ao médico para serem examinadas. “Quem tem diagnóstico para hanseníase deve começar a tomar os medicamentos prescritos de imediato. Ao fazer isso, o paciente deixa de ser transmissor da doença”, esclarece.
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