Assistência Social
Encontro define propostas para a 9ª Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente
Data de publicação: 20/09/2022

A definição das propostas que serão colocadas na 9ª Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, prevista para 18 de outubro no Centro Cultural Schubert, durante todo o dia, teve pela primeira vez conversações prévias com entidades e a participação direta de crianças e adolescentes. As discussões ocorreram durante rodas de conversa promovidas pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), entre 1º e 8 deste mês, com crianças e jovens em cinco entidades – Guarda Mirim, Centro da Juventude, Casa da Paz, Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) e Assumu (Associação dos Surdos de Umuarama) –, porém todas as 30 instituições cadastradas no conselho foram convidadas a enviar representantes. Na manhã desta terça-feira, 20, o conselho realizou a pré-conferência para avaliar as propostas e definir quais serão apresentadas durante a conferência municipal, promovida pelo CMDCA, sob a presidência do advogado Ivo Galdino. Participaram do encontro a secretária da Assistência Social, Adnetra Vieira Santana, representantes dos setores ligados ao atendimento à criança e ao adolescente, secretarias de Educação e de Saúde e membros do conselho. As palestrantes foram a assistente social e mestre em Educação, Susana Medeiros Dal Molin, e a pedagoga, psicopedagoga e especialista em gestão social e políticas públicas, Paula Bortolozo Boaventura, de Cascavel. Elas discorreram sobre a importância do envolvimento da sociedade, por meio das entidades representativas, na discussão do tema da conferência, que neste ano discutirá a situação dos direitos humanos de crianças e adolescentes em tempos de pandemia de covid-19. Os eixos da conferência serão divididos em promoção e garantia dos direitos humanos, enfrentamento das violações e vulnerabilidades resultantes da pandemia, ampliação e consolidação da participação de crianças e adolescentes nos espaços de discussão e deliberação de políticas públicas, participação da sociedade na deliberação, execução, gestão e controle social e garantia de recursos para as políticas públicas voltadas a crianças e adolescentes no pós-pandemia. “Devemos considerar como estão hoje as crianças e adolescentes após dois anos de ‘fique em casa’, longe das salas de aula e expostos a situações de risco com abusadores, o luto pela perda de familiares e amigos em decorrência da covid e como tratar as questões sociais, recuperar os prejuízos à educação, saúde mental e convivência em sociedade”, apontou Susana. Paula Boaventura lembrou que, embora toda a sociedade tenha sido impactada pela pandemia, as camadas mais vulneráveis da população foram as mais atingidas, especialmente as crianças. “Tivemos um retrocesso na alfabetização, na transição das séries iniciais para as séries finais do ensino fundamental e também para o ensino médio. É um quadro que levará anos para ser recuperado, sem falar nos impactos emocionais do isolamento, o aumento das tentativas de suicídio entre os mais jovens e na saúde como um todo”. A conferência municipal vai debater esses temas, eleger delegados e definir as propostas de Umuarama para uma discussão mais ampla na conferência estadual e, posteriormente, na conferência nacional da criança e do adolescente. “Por isso é muito importante ouvir a sociedade, o público-alvo da conferência e aprovar propostas de ações que efetivamente nos ajudem a reparar os prejuízos da pandemia e a despertar um novo horizonte para as crianças e jovens”, completou a secretária da Assistência Social, Adnetra Vieira Santana.
A definição das propostas que serão colocadas na 9ª Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, prevista para 18 de outubro no Centro Cultural Schubert, durante todo o dia, teve pela primeira vez conversações prévias com entidades e a participação direta de crianças e adolescentes.
As discussões ocorreram durante rodas de conversa promovidas pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), entre 1º e 8 deste mês, com crianças e jovens em cinco entidades – Guarda Mirim, Centro da Juventude, Casa da Paz, Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) e Assumu (Associação dos Surdos de Umuarama) –, porém todas as 30 instituições cadastradas no conselho foram convidadas a enviar representantes.
Na manhã desta terça-feira, 20, o conselho realizou a pré-conferência para avaliar as propostas e definir quais serão apresentadas durante a conferência municipal, promovida pelo CMDCA, sob a presidência do advogado Ivo Galdino. Participaram do encontro a secretária da Assistência Social, Adnetra Vieira Santana, representantes dos setores ligados ao atendimento à criança e ao adolescente, secretarias de Educação e de Saúde e membros do conselho.
As palestrantes foram a assistente social e mestre em Educação, Susana Medeiros Dal Molin, e a pedagoga, psicopedagoga e especialista em gestão social e políticas públicas, Paula Bortolozo Boaventura, de Cascavel. Elas discorreram sobre a importância do envolvimento da sociedade, por meio das entidades representativas, na discussão do tema da conferência, que neste ano discutirá a situação dos direitos humanos de crianças e adolescentes em tempos de pandemia de covid-19.
Os eixos da conferência serão divididos em promoção e garantia dos direitos humanos, enfrentamento das violações e vulnerabilidades resultantes da pandemia, ampliação e consolidação da participação de crianças e adolescentes nos espaços de discussão e deliberação de políticas públicas, participação da sociedade na deliberação, execução, gestão e controle social e garantia de recursos para as políticas públicas voltadas a crianças e adolescentes no pós-pandemia.
“Devemos considerar como estão hoje as crianças e adolescentes após dois anos de ‘fique em casa’, longe das salas de aula e expostos a situações de risco com abusadores, o luto pela perda de familiares e amigos em decorrência da covid e como tratar as questões sociais, recuperar os prejuízos à educação, saúde mental e convivência em sociedade”, apontou Susana.
Paula Boaventura lembrou que, embora toda a sociedade tenha sido impactada pela pandemia, as camadas mais vulneráveis da população foram as mais atingidas, especialmente as crianças. “Tivemos um retrocesso na alfabetização, na transição das séries iniciais para as séries finais do ensino fundamental e também para o ensino médio. É um quadro que levará anos para ser recuperado, sem falar nos impactos emocionais do isolamento, o aumento das tentativas de suicídio entre os mais jovens e na saúde como um todo”.
A conferência municipal vai debater esses temas, eleger delegados e definir as propostas de Umuarama para uma discussão mais ampla na conferência estadual e, posteriormente, na conferência nacional da criança e do adolescente. “Por isso é muito importante ouvir a sociedade, o público-alvo da conferência e aprovar propostas de ações que efetivamente nos ajudem a reparar os prejuízos da pandemia e a despertar um novo horizonte para as crianças e jovens”, completou a secretária da Assistência Social, Adnetra Vieira Santana.
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