Assistência Social

Programa Família Acolhedora recebe inscrições de interessados

Data de publicação: 24/07/2018

Foto da matéria Programa Família Acolhedora recebe inscrições de interessados

 Desde julho de 2017, quando foi estruturada a equipe mínima – composta por uma psicóloga, uma assistente social, um coordenador e equipe administrativa, instalados em sede própria – a Prefeitura de Umuarama vem estruturando o Programa Família Acolhedora. Após um longo processo, criteriosamente cumprido, as famílias umuaramenses já podem se credenciar para os próximos passos, rumo ao acolhimento de crianças e adolescentes em situação de risco.
A legislação municipal para a oferta do serviço foi reordenada em março deste ano e sancionada pelo prefeito Celso Pozzobom, com o apoio da secretária municipal de Assistência Social, Izamara Amado de Moura, e a equipe técnica do setor. “Agora já podemos inscrever as famílias interessadas nesse importante serviço social, que visa dar atenção, bons momentos e esperança para crianças e jovens que estão sofrendo algum tipo de violação de direitos no seio familiar”, explicou o coordenador do programa, Ivo Galdino da Silva.
Ao sentir o desejo de acolher, a família deve procurar a sede na Rua Cambé, 4442, esquina com a Mandaguari, próximo ao laboratório de análises clínicas da Unipar, e se inscrever. “Haverá uma seleção prévia, por meio de entrevistas, e uma capacitação para que a família saiba como receber e cuidar das crianças. Só então ela será cadastrada junto ao Judiciário e estará apta para o programa”, acrescentou.
O horário de atendimento é o mesmo da Prefeitura (das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h30) e mais informações podem ser obtidas pelo fone (44) 2020-0045 e e-mail familiaacolhedora@umuarama.pr.gov.br. “A equipe tem buscado capacitação constante para atender bem às famílias interessadas. Ainda este mês estarão presentes no 2º Congresso Internacional de Acolhimento Familiar, que acontecerá em Cascavel, com palestrantes de vários países”, informou Ivo Galdino.
Durante o processo, a equipe do programa fará o acompanhamento das duas famílias envolvidas – tanto da família acolhedora quanto da família de origem, que será preparada para receber a criança de volta. O coordenador lembra que toda a demanda atendida pelo programa é judicial, ou seja, as famílias receberão crianças encaminhadas pela Justiça. “É importante não confundir com adoção, pois a acolhida é temporária. Precisamos de famílias que querem dar carinho e dedicar um pouco do seu tempo para ajudar essas crianças”, completou Ivo Galdino.
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